Disputou-se este fim-de-semana a Jornada 3 da Liga BPI e houve bons golos e muita emoção à mistura. Alguns golos diria, para mais tarde recordar! Esta foi uma jornada pautada pelo equilíbrio na sua maioria e a começar a desvendar as metades da tabela onde as equipas poderão andar. Vamos então falar da Liga BPI!
LANK Vilaverdense 0–1 Valadares
Gaia FC
Assistiu-se a uma partida
morna em Vila Verde. Engane-se quem pensava que seria um jogo de sentido único
e que se veria uma superioridade no jogo por parte do Valadares.
Sem alterações significativas
no 11, a principal novidade foi a não inclusão de Barboz, que deu o lugar a
Erika Parkinson. Do lado do LANK, novidade para a entrada direta ao 11 de
Selena.
Numa primeira parte sem
grandes ocasiões, o Valadares procurou superiorizar-se desde início do jogo.
Com a lição bem estudada, a equipa de Gaia procurou explorar a lentidão no
corredor esquerdo e foi a partir daí que procurou chegar à vantagem. Ainda
assim, a melhor oportunidade viria a surgir de bola parada com um cabeceamento
defendido para a trave pela guarda-redes Letícia. No lance imediatamente a
seguir, novo canto e golo a surgir ao 2º poste por Barge. A partir daqui os
lances de bola parada perigosos sucederam-se e era por aqui que o Valadares ia
conseguindo criar algum perigo. No fim da primeira parte o LANK ainda tentou
forçar a chegada ao empate, mas sem sucesso.
A segunda parte parecia trazer
um Valadares a todo o gás e a tentar resolver o jogo. Logo nos segundos
iniciais, Malu recuperou a bola e arrancou desde o meio-campo assistindo Erika
que rematou para defesa da Guarda-Redes. A partir daqui e ao contrário do que
seria de esperar, o LANK voltou a equilibrar o jogo e tudo se resumiu a várias
disputas pela posse. Aliás, a melhor oportunidade desta segunda parte surge da
cabeça de Joyce que enviou a bola a centímetros do empate. Logo de seguida também
Pâmela Dutra remata para boa defesa de Seppi. Após algumas alterações estratégicas,
o LANK equilibrava o jogo, via Selena e Gabi a tentar empurrar a equipa para a
frente, ainda que de forma inconsequente. A melhor ocasião até final ainda pertence
a Barge, que poderia ter bisado já nos 90’s, mas permitiu nova defesa da
Guarda-Redes.
Em destaque do lado do Valadares tivemos Inês Barge pelo golo e boa exibição no geral, além de Seppi que nos momentos decisivos disse presente e Erika que procurou criar sempre perigo. Do lado do LANK boas exibições de Selena, que tanto na lateral como na frente conseguiu sempre ser o elemento mais e sem medos de utilizar a sua velocidade para desequilibrar. Nota positiva para Gabi, Laura e Pâmela, com exibições consistentes e a permitirem a sua equipa sonhar com outro resultado.
Sporting CP 2-1 Racing
Power
Jogo entre duas equipas
que não se encontram a realizar um início de época brilhante e que ainda
demonstram alguma inconsistência na sua performance. Isso mesmo ficaria provado
em mais uma partida da Liga Bpi.
O Sporting entrou
determinado em procurar um golo cedo e nos primeiros segundos da partida
poderia mesmo ter chegado à vantagem após uma boa iniciativa de Mariana Rosa,
que cruzou para Ana Capeta, mas desta feita não conseguiu finalizar com
sucesso. A partir daqui o Racing Power ficou mais forte, ganhava as primeiras e
segundas bolas e obrigou o Sporting a alguns momentos de aflição. O primeiro
logo nos primeiros minutos quando Evy aparece sozinha na sequência de uma
segunda bola vinda de um livre, mas quando já só tinha a baliza pela frente,
rematou para as nuvens. Logo de seguida Vetter em contra-ataque remata ao lado
da baliza de Jóia.
Após alguns bons
momentos, o Racing Power ia-se encontrando por cima, o seu meio-campo empurrava
claramente a equipa para a frente, mas sem que nada o fizesse prever, o
Sporting viria a conquistar um penalti, numa falta sobre Diana Silva, no mínimo
duvidosa. Cláudia Neto viria a concretizar e no lance imediatamente a seguir o
Sporting chegaria ao segundo. Maiara recebeu a bola no corredor central
completamente despovoado e com caminho livre para a baliza, progrediu muito bem
com bola e soltou a bola no timing correto para o cruzamento de Ana Capeta, que
chegaria após interferência aos pés de Cláudia Neto, que empurrava a bola para
a baliza.
A partir daqui o Racing
Power continuou a manter o ritmo e a ganhar a maioria dos duelos, somando
algumas finalizações, mas sem grande perigo, até que perto do fim da primeira
parte Evy, que continuava inconformada no corredor direito consegue arrancar
dois penaltis (o primeiro bastante duvidoso também). Se no primeiro Quintana
conseguiu finalizar com sucesso, no segundo viria a rematar ao poste e a não
conseguir levar a sua equipa empatada para o intervalo.
Na segunda parte, o
Racing continuava no mesmo ritmo. Ainda assim, o Sporting de forma inteligente
começou a conservar a bola e a ter maiores períodos de posse durante o início
da segunda parte. O jogo tornou-se menos partido e estaria assim menos para
aquilo que o Racing quereria, o Sporting aproveitou também o tipo de pressing
por parte do adversário e mesmo em situação na sua primeira fase, se tivesse de
sair vertical com bola nas avançadas em apoio, era o que faria e assim ultrapassaria
as marcações apertadas das adversárias. Cláudia Neto revelou-se fundamental,
mostrando-se sempre disponível para ter bola. Num desses lances, Cláudia recebe
a bola e entrega a Capeta, que após uma receção falhada deixa para Diana Silva
servir Maiara, sozinha mais à direita dentro da grande área consegue permitir a
defesa da GR do Racing Power.
A partir dos 60’, o jogo
começou a pender novamente para o Racing Power que parecia melhor fisicamente
neste período. A disponibilidade para ganhar duelos mantinha-se e denotava-se
algum cansaço físico nas leoas. Num dos lances mais notórios da dificuldade no
momento de transição por parte do Sporting, Evy ganha a bola à esgotada Mariana
Rosa e arranca em grande velocidade por todo o corredor direito com a bola controlada,
tendo a oposição de Norheim engana-a com um drible, ganhando espaço para o remate
com o pé esquerdo, que viria a embater na barra e sobrar para Vetter, que
preferiu dominar e assim perder a oportunidade de marcar. No lance imediatamente
a seguir, cruzamento da esquerda e Quintana a aparecer vinda de trás, desvia a
bola que passa a centímetros do poste de Jóia, que nada poderia fazer.
Até final, o Racing foi
despejando algumas bolas e teve algumas oportunidades, ainda que nada de claro
apesar de andar sempre a rondar a baliza adversária. Num dos últimos lances do
jogo seria o Sporting a ter novo penalti, que acabou por surgir quando menos se
esperava. Ayala alivia a bola de qualquer forma e encontra o braço de Kala,
sendo assinalado de imediato penalti sem discussão. Desta vez seria Maiara a bater,
mas com um remate demasiado denunciado permitiu a defesa de Michaely Bihina.
Os destaques deste jogo
vão para Evy, que foi um completo quebra-cabeças e desequilibrou imenso no
corredor direito. Quintana e Laaksonen que encheram o meio-campo e empurraram a
sua equipa para a frente do lado do Racing Power. Do lado do Sporting não
havendo muito por onde destacar dada a exibição, destaque para a performance de
Cláudia Neto no centro do terreno permitindo a sua equipa ir respirando com
bola e Ana Borges que foi impedindo males maiores.
SCU Torreense
2-2 CS Marítimo Madeira
Nota de equilíbrio durante
todo o jogo entre estas duas equipas, tal como o resultado acaba por indicar.
Um jogo em que as oportunidades
não se multiplicaram, tivemos na primeira parte um Marítimo com mais
aproximações à grande área adversária, ainda que isso não indicasse que
chegaria à vantagem em primeiro. O Marítimo tentou através de dois remates de
Laura Luís chegar ao primeiro golo, mas foram tentativas muito tímidas. O Torreense
sem fazer muito para que isso acontecesse, acaba por chegar à vantagem. Num primeiro
canto, Bárbara defende e bem uma bola cabeceada por Gi ao 1º poste, no entanto,
no seguimento da jogada, novo canto e Bárbara com excesso de confiança tenta antecipar
o lance e falha a interceção, deixando Gi à vontade para cabecear para uma solitária
baliza, inaugurando assim o marcador.
A segunda parte traz o Torreense
em vantagem e a querer dominar com bola, tendo aqui grande contributo o
aparecimento de Maria Ferreira a segurar e a criar. Nos primeiros 15’, Janaina tem
uma oportunidade para alargar a vantagem. Numa boa diagonal surge com bola controlada
frente a frente a Bárbara, atirando ao lado. Passado poucos minutos, novamente
num bom movimento, recebe a bola em diagonal para a esquerda e num lance caraterístico,
envia uma bomba para a baliza de Bárbara, alargando o resultado para 2-0.
Depois disto, o Marítimo correu
atrás do resultado e tentava esticar o seu jogo ao máximo. Frederiksen continuava
a envolver-se bem no corredor direito e tentava introduzir-se bem na dinâmica
ofensiva da equipa. Érika Costa e Telma Pereira tentavam levar a sua equipa
para a frente, mas sentia-se a falta de Telma Encarnação. Ainda assim, Catarina
Abreu viria a reduzir com uma bomba a dois toques. Érika Costa ameaçou aos 80’
num remate de longe, Lara Pintassilgo podia ter aumentado num lance em que
Bárbara sai fora de tempo e deixa a baliza descoberta (mau controlo de
profundidade). O resultado estava imprevisível e aos 95’ (muita crença por parte
do Marítimo), livre batido do meio do meio campo para a “molhada”, sobre para
Érika Costa que empurra para o empate. Resultado feito.
Destaques do lado do Torreense
para Gi pelo golo e exibição muito interessante, Maria Ferreira pela criatividade
e conforto com bola quase único neste jogo e Janaina pelo grande golo marcado.
Do lado do Marítimo, Frederiksen esteve em bom plano envolvendo-se por dentro e
por fora no seu corredor, Érika Costa sempre ativa na frente de ataque e a dar
o golo do empate. Bons apontamentos de Telma Pereira e Lara Costa.
SC Braga 6-0 Clube
Albergaria
Jogo quase de sentido
único ao longo dos 90’. Foi um Braga a apresentar-se dentro do seu registo e
com uma confiança cada vez maior no seu processo, mantendo a baliza inviolável para
a Liga. Já do lado do Albergaria, volta a deixar uma imagem demasiado pálida
longe de sua casa. Jogar no 1º de Maio já por si só é de uma dificuldade extrema
para as jogadoras, sem zonas de pressing definidas torna-se ainda mais complicado.
A equipa esteve sempre demasiado afastada e alargada entre setores, permitia
demasiado espaço para as artistas de Braga jogarem e isso facilitou imenso a
vida à equipa bracarense.
A primeira parte arrancou
com o Braga a todo o vapor. Vânia Duarte marcou logo nos primeiros minutos e
desbloqueou o jogo a partir daqui. Bola para ser cruzada, que sai prensada e
acaba por entrar ao 2º poste, não dando qualquer hipótese à Guarda-Redes de
Albergaria. Pouco tempo depois, Jaime Turrentine tem uma abordagem descuidada
já dentro de área e derruba Sissi, dando lugar a um penalti que Vitória Almeida
viria a concretizar facilmente. No lance seguinte, bola a sair redondinha dos
pés de Vitória Almeida, que com um cruzamento rasteiro encontrou Carolina
Mendes ao 2º poste a encostar para o terceiro. Ainda antes dos 20’ livre que
sobra para a entrada da área onde Vânia Duarte remata no ar de primeira e bisa
na partida.
O ritmo viria então a
acalmar, já com uma vantagem dilatada e sem que o Albergaria desse amostras de
que poderia reagir.
Na segunda parte, com um
Braga em modo gestão as oportunidades continuavam-se a multiplicar. Com as entradas
de Kehrer e Meio-Metro, a equipa ficou ainda mais acutilante na frente de ataque,
procurando ainda aumentar a vantagem da sua equipa. Foram vários os lances em
que a equipa procurou o espaço nas costas da defesa, explorando a velocidade
das suas avançadas. Além disso, vimos as médias Dolores e Baldwin muito soltas,
promovendo uma boa troca de bola e momentos interessantes. Kehrer viria mesmo a
bisar na partida, marcando o primeiro após um canto superiormente batido por
Dolores e chegando ao segundo numa boa diagonal que lhe permite depois ultrapassar
Catriona e atirar para o fundo da baliza, fechando o resultado.
Destaques do lado do
Braga para Vânia Duarte pelos dois golos marcados. Além da ala também Miller
deu uma boa fluidez e não permitiu grandes arranques a Lewis, enquanto Dolores
apresentou-se em bom plano, a atrever-se a aparecer em terrenos mais ofensivos
e a combinar bem com as colegas. Baldwin também a ter um belo desempenho, permitindo
bons momentos da sua equipa, um verdadeiro relógio suíço. Na frente, Kehrer veio
na segunda parte mexer com o jogo e aumentar o score com mais dois golos para a
sua conta.
SF Damaiense 3-2 FC
Famalicão
Jogo com duas partes totalmente
distintas, com diferenças significativas na performance de cada uma das
equipas.
A primeira parte trouxe
um Famalicão com mais bola e maior clarividência no seu jogo. As centrais construíam
com calma e paciência, enquanto o meio-campo ia mandando no jogo. Mirón no meio
também trouxe algo de novo enquanto teve energia. Logo aos 8’ após incursão de
Vanessa Marques no corredor direito, Brasil a receber cruzamento rasteiro e na
cara da guarda-redes não conseguiu finalizar da melhor forma. Na resposta,
Melany forçou na esquerda e carregou a bola com a sua velocidade até ganhar canto.
Na ressaca do canto, a bola sobra para a entrada da área onde Patrícia
Barreiros marca um dos golos da época certamente.
Depois do lance do golo
que dava a vantagem ao Damaiense, passou o Famalicão a controlar ainda mais.
Nesta fase a equipa mantinha-se com uma troca de bola paciente e a tentar
explorar pelos corredores. Os cruzamentos sucediam-se e a articulação entre quem
aparecia na linha a cruzar e o número de jogadoras a aparecer dentro de área
para finalizar, estava bastante bem alinhado (ora uma MC aparecia no corredor a
desequilibrar e a 10 aparecia na área, ora uma avançada ia ao corredor e
apareciam mais Médias dentro de área). Num desses lances, Andrea Mirón caiu no
corredor cruzou para Vanessa Marques que tentou finalizar, com a bola a sobrar para
um espaço onde Alexis Smith sozinha empurra a bola para a baliza.
O jogo mantinha-se igual
e, desta vez, Amber Tripp infiltra-se no corredor direito e cruza para Brasil
que com um belo remate envia a bola na trave. A história da primeira parte
ficaria então escrita com a reviravolta no marcador. Livre perto do meio-campo marcado
de forma exímia por Pavlovic e Mirón a aparecer sozinha na pequena-área e a
marcar à sua antiga equipa. O Damaiense teria ainda um lance de insistência que
chega a Melany dentro da pequena área, com um ligeiro desvio envia ao poste.
Bons indicadores para a segunda parte.
A segunda parte trouxe um
Damaiense diferente. A entrada de Marta Ferreira ajudou e de que maneira a que
a equipa se transformasse, entrando muito mais pressionante e a incomodar o adversário
como não tinha feito até então.
A equipa passou a estar
mais perto e acertada no pressing, estando o timing de pressão bem sincronizado
por parte de cada jogadora. A subida de rendimento de Assucena e Raquel
Ferreira também ajudou bastante.
Assim, aos 53’ após um
lance em que um corte no limite para as costas da defesa acaba por isolar Melany
(não dá um lance por perdido), que com alguma sorte à mistura, engana a guarda-redes
(fica mal na fotografia) e dá o empate à sua equipa.
O jogo manteve-se com um bom
ritmo, mas sem grandes oportunidades. O Damaiense aproximava-se mais vezes da
área do Famalicão, que denotava um grande desgaste no centro do terreno (o
grande pecado foi não ter percebido isso mais cedo). Cameirão aos 65’ ainda testou
Croco através de um remate fora de área, até que o golo da reviravolta surge
num livre batido em que Regina Pereira acaba por desviar e fazer auto-golo. Até
final, Raquel Ferreira ainda rematou na trave, mas o resultado não sofreria mais
nenhuma alteração.
Destaques do lado do Damaiense
para a inevitável Melany que para além da boa exibição juntou também um golo,
Raquel Ferreira pelo que ofereceu à equipa no equilíbrio e na pressão, Assucena
mais solta na construção e no envolvimento dinâmico em posse e Marta Ferreira
pela excelente entrada. Do lado do Famalicão Mirón enquanto teve pernas
ofereceu muito à equipa, tal como Vanessa Marques e Raquel Infante. Amber também
se deu bem aos apoios, deixando bons apontamentos.
CA Ouriense 0-3 SL
Benfica
Segundo jogo em dias entre
as duas equipas. O Benfica a confirmar a sua natural e evidente superioridade,
procurando resolver um jogo de sentido único desde o primeiro segundo.
Um Benfica que se apresentou
sem Norton, tem a primeira grande chegada através de Kika perto dos 10’ com uma
boa receção em frente à área, penteou bem a bola para o seu pé esquerdo com
remate a sair ao lado. O jogo mantinha-se muito encaixado, as dificuldades de
jogar no Campo da Caridade são conhecidas. Marta Cintra aos 22’ (em fora de
jogo) dava o primeiro sinal daquilo que aí viria, o Benfica libertou-se do pressing
da equipa de Ourém e Marta isolada permite a defesa de Ana Rita Oliveira, com o
lance a ser depois anulado.
Paragem para beber água e
a partir daqui o jogo começa a resolver-se. O calor e o cansaço começaram a
fazer-se sentir, a falta de definição de zonas de pressão levava o Ouriense a
expor-se em demasiada e a ficar demasiado largo, aproveitando o Benfica para variar
o jogo com mais intensidade e naturalmente aos 32’ após um excelente cruzamento
de Lúcia Alves (teleguiado) encontra Marta Cintra que com uma grande cabeçada
inaugura o marcador.
A partir daqui o domínio
foi óbvio. O lance do segundo golo aos 34’ por Nycole é evidente do que falava
no parágrafo anterior, com o Benfica a recuperar a bola e a partir da sua
baliza, com 4 passes (bom movimento diagonal de Marta) a chegar facilmente à
baliza do Ouriense. Até fim da primeira parte, Gasper ainda ameaçou de cabeça num
canto e Lúcia Alves a rematar ao poste, mas o resultado mantinha-se inalterado.
Na segunda parte, tudo se
mantém igual. Lúcia Alves no corredor esquerdo, tira a adversária da frente e
cruza para Marta Cintra ao segundo poste bisar na partida.
As oportunidades multiplicavam-se,
mas o resultado não viria a mexer mais. Lúcia Alves procurou o seu golo, mas
rematou ao lado. Nycole a rasgar bem na esquerda e a cruzar, Ana Rita tirou e a
bola sobra para os pés de Marta, que remata de qualquer forma para nova defesa
da Guarda-Redes de Ourém. Ana Seiça num cruzamento testou a atenção de Ana Rita,
que tira a bola quando ela se encaminhava para a baliza. Faria na sobra à entrada
da área rematou para defesa fácil de Ana Rita Oliveira. Lara Martins a aproveitar
o espaço na direita e a cruzar rasteiro para trás onde Letícia remata e permite
nova defesa da GR de Ourém.
A segunda parte manteve o
resultado em 3-0. O melhor que ainda viria a oferecer seria o regresso de
Jéssica Silva à Liga BPI, tendo ainda tido tempo de poder marcar o seu golo por
duas vezes, mas sem sucesso.
Do lado do Benfica vários
poderiam ser os destaques, mas sublinha-se o envolvimento ofensivo de Lúcia
Alves (2 assistências), demonstrativo do excelente arranque de época. Marta Cintra
que aproveitou as duas assistências cheias de açúcas de Lúcia, Anne Gasper no
centro a permitir sempre a recuperação da bola também deixou bons apontamentos.
Do lado de Ourém resta sublinhar a enorme exibição de Ana Rita Oliveira que foi
impedindo de todas as formas que o resultado se dilatasse.
11 da Jornada:
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