O regresso da LIGA BPI manteve o equilíbrio entre o pelotão. Sem grandes surpresas, mas com as equipas a lutarem bastante por cada ponto deste campeonato. Vamos jogo a jogo?
RPower 3-0
Clube Albergaria
Após a
paragem para compromissos internacionais, este regresso da Liga BPI abriu com
um jogo entre equipas em metades diferentes da tabela e com ambições distintas.
A
equipa do RP a manter a estrutura habitual com Kala como novidade no centro do
terreno. O Albergaria apresentou-se com Freitas como falsa "9" e
Varejão no centro da defesa.
Uma
primeira parte morna, com um RP a dominar a posse e a tentar circular para
desmontar o bloco do Albergaria. O Albergaria dava pouco espaço para Vetter
desequilibrar com uma marcação mais apertada e agressiva e nas alas os duelos
com as extremas do RP, que são conhecidas pela sua velocidade e aceleração
também foram controladas.
Isto
acabou por levar a uma primeira parte com poucas ocasiões de golo. O Albergaria procurava explorar as saídas rápidas e a velocidade de Lewis. As
melhores oportunidades para a equipa de Albergaria saíram em primeiro através
de um remate a partir da direita de Healy que permite defesa fácil de Micha
após remate de fora de área e, um bom remate de Pipa após boa combinação com
Healy à entrada da área, mas seria mais uma bola facilmente agarrada por Micha.
Do lado do RP as melhores ocasiões surgem após uma boa incursão de Idoko na
direita que fletiu para dentro e rematou de esquerdo com a bola a passar
pertíssimo do poste direito da baliza de Sheppard e após uma saída em
construção arriscada por parte da Guardiã de Albergaria, que colocou um passe
para a entrada da área e McDaniel a recuperar e rematar de primeira com a bola
a passar muito perto.
A segunda parte acentuou o domínio do RP. A equipa começou a ser ainda mais agressiva e intensa no pressing e com isso criou muitas dificuldades à equipa do Albergaria, que encontrava dificuldades para sair para o ataque de forma organizada. Algumas perdas perigosas logo no início da construção que acabaram por não ter males maiores, mas que indicavam as dificuldades que as jogadoras estavam a sentir.
O RP ia-se acercando da baliza principalmente pelos corredores e tentava também a partir das bolas paradas chegar ao primeiro golo. Foram vários cantos seguidos que não tiveram um cabeceamento certeiro.
O
primeiro golo acabaria mesmo por chegar logo no primeiro quarto de hora e
acabaria por desbloquear a partida. Evy sai em velocidade na direita, cruza a
apanhar a defesa de frente para a baliza e Sheppard bem tenta intercetar a bola
que lhe passa rasteira à frente, mas o esférico chega a Idoko que assiste de
primeira para Vetter marcar. A norte-americana ainda não tinha tido muito
espaço, mas na primeira oportunidade aproveitou logo para picar o ponto.
O
Albergaria ainda ameaçou com alguns ataques rápidos conduzidos por Lewis, mas
sem grande efeito para o resultado. A melhor ocasião acaba por ser um remate de
Pipa à entrada da área para defesa fácil de Micha após lance de insistência a
partir da esquerda.
O RP chegaria ao segundo golo após um excelente passe de Tivnan que colocou a bola entre central e lateral e apanhou Turrentine a marcar demasiado por fora. Evy com espaço cruzou para Idoko de barriga empurrar para o fundo das redes.
Até final, o RP chegaria ao terceiro após canto batido de Beatriz Rodrigues e
Kala na primeira zona a cabecear e colocar a bola por cima de Sheppard. A
mesma Kala ainda poderia ter feito o quarto. Após cruzamento da esquerda, a
bola sobra para a entrada da área e a norte-americana rematou de primeira para
a trave.
O
resultado não viria a sofrer alterações, vitória justíssima do RP.
Destaques
do RP para Tievnan (imperial no centro da defesa e importante na saída
com bola), Kala (preencheu o meio e deu-se ao jogo na fase inicial de
construção/criação e ainda chegou sempre com perigo ao último terço, marcando
mesmo um dos golos), Idoko (tentou sempre desequilibrar com a sua
velocidade e marcou mesmo um golo), Evy (revelou-se fundamental com dois
cruzamentos como manda a lei) e Vetter (mais um golo para a sua conta e
dentro da sua linha, uma verdadeira carraça). Do lado do Albergaria, Paula
Ruess (foi fundamental a anular Vetter e teve vários cortes importantes,
estando melhor no posicionamento em relação às últimas jornadas), Rita
Montenegro (não se acanhou com o amarelo que levou no início da partida e
bloqueou os ataques que surgiam no seu lado), Healy (nas poucas chances
que teve de atacar, criou perigo), tal como Lewis (era a partir de si
que saíam os ataques, mas esteve muito desacompanhada), enquanto Pipa
tentou a sua sorte mas sem sucesso.
Lank
Vilaverdense 0-5 SL Benfica
Jogo de
sentido praticamente único ao longo da partida. Frente a frente o respetivo
primeiro e último classificado do campeonato.
O SL
Benfica apresentava-se com algumas mudanças na equipa, dando descanso à maioria
das suas habituais titulares. O Lank apresentava-se na habitual estrutura,
faltando Nhu no 11.
O Benfica procurou desde cedo mandar no jogo, posicionando-se o Lank para as saídas rápidas para o ataque principalmente através da veloz Gabi.
Logo no início do jogo, Seiça recupera a bola perto da área e entrega em Falcón
que cruzou com qualidade para a área e Alidou cabeceou para a trave. Estavam
dados os primeiros sinais.
O Lank procurou responder perto dos 10' de jogo com uma boa oportunidade num ataque rápido conduzido por Gabi (2 para 2), que passa no tempo certo para Eduarda, mas esta não domina da melhor forma a bola e permite que Ucheibe ganhe a frente.
O Benfica continuava à procura de empurrar o adversário para trás. À passagem do quarto de hora, lançamento na esquerda e em insistência a bola chega aos pés de Kika que mete um passe com açúcar para Marta e esta sozinha remata pertíssimo do poste.
O atual campeão nacional circulava a bola com intensidade e fazia a bola andar
de um lado ao outro, colocando várias jogadoras a criar superioridade numérica
nas linhas para conseguir furar a defensiva do Lank.
Depois
dos vinte minutos de jogo, Alidou com um toque subtil deixa Kika mais descaída
para a esquerda só com a guarda redes pela frente e esta permitiu a defesa de
Letícia. Na sequência, canto curto que chega até aos pés de Falcón e esta a
cortar a bola e colocar na cabeça de Ucheibe que cabeceia perto do alvo.
Continuava
a acercar-se o Benfica da baliza do Lank e a estratégia mantinha-se em atacar
pelos corredores. Percebia-se que o golo poderia estar para aparecer dada a
incapacidade de resposta do Lank para sacudir o volume ofensivo do benfica e
criar perigo ao seu adversário.
Aos 28'
o ketchup abriu-se e Ucheibe incorporou-se na direita aparecendo pelas costas
de Marta e cruzou com peso, conta e medida para a cabeça de Falcón que
inaugurou o marcador.
Pouco depois, passada a meia hora, canto batido por Gasper e Kika a cabecear por dentro da zona defensiva do Lank e a fazer o segundo da partida.
Falcón continuava a desequilibrar pela esquerda e a ir para cima das adversárias no seu corredor, ganhando metros em direção à baliza. Perto do intervalo, canto batido da esquerda por Gasper e Ucheibe com a baliza deserta, cabeceou por cima.
O terceiro adivinhava-se e chegaria perto do intervalo. Passe colocado a partir
da direita e Kika com um toque de ombro orientado tira as defesas da frente e
mete um chapéu por cima de Letícia.
Ao
intervalo, o Benfica começou a pensar já no próximo jogo e fez 3 substituições
de uma só vez.
Só que a segunda parte ainda estava a começar e Falcón já tinha entrado a todo o gás novamente. Pegou na bola e foi para dentro de área onde acaba por ser derrubada e assim dar direito a um penalti que seria convertido por Marta e estava feito o quarto.
Aos 52' Falcón à entrada da área ainda aproveitou para rematar à entrada da
área e a mandar ao poste.
Perto
dos 70' Falcón colocou de longe nas costas da defesa e Bibocas com dois toques
dominou e rematou de esquerdo numa finalização difícil, permitindo uma boa
defesa de Letícia para canto.
O
quinto golo chegaria mesmo. Recuperação à direita, cruzamento de Marta e Falcón
ao segundo poste a dilatar a vantagem para o Benfica.
O jogo entraria depois numa fase de menor interesse e com o resultado a
fechar-se, baixando o ritmo até ao apito final.
Destaque
do lado do Benfica para as boas exibições de Seiça (imperial a parar a
velocidade de Gabi), Ucheibe (sempre disponível para se introduzir no
ataque), Gasper (sempre certinha no posicionamento e no momento com
bola), Kika (mais dois golos para a sua conta e vários pormenores de
qualidade) e Falcón (grande jogo, um constante perigo para a baliza
adversária e um bis para a sua conta). Do lado do Lank, destaque para a
exibição de Gabi (tentou sempre levar a sua equipa para a frente, mas
esteve muito desacompanhada).
Sporting
CP 1-0 Marítimo Madeira
O jogo
grande da jornada. Frente a frente o atual segundo e terceiro classificados da
liga. A surpresa do campeonato contra um Sporting cada vez mais consistente e
que parece ter encontrado uma fórmula vencedora.
Duas
partes distintas, ainda que com algo em comum, um Sporting controlador. O jogo teve o Sporting desde cedo a querer ficar com bola e controlar o jogo ao
seu ritmo. Inicialmente os lances estavam a passar mais pelo corredor esquerdo,
fruto da criatividade de Brenda e Jacynta. No entanto, as oportunidades não
apareceram de forma perigosa tanto numa baliza como noutra, apesar de o
Sporting se ter acercado mais vezes. Lara dentro de área, ao cortar a bola para
que Diana não rematasse ainda levou Bárbara a aplicar-se e defender para canto.
Já no
fim da primeira parte, o Sporting tentou forçar o primeiro golo e chegou de
maneira mais incisiva à baliza de Bárbara. Boa jogada na direita, cruzamento
tenso e rasteiro com Diana a dar um toque subtil, a bola acaba por sobrar para
Neto que vê a bola embater na trave, voar para o poste e acabar nas mãos de
Bárbara. Azar para a goleadora da equipa!
A
segunda parte começou como tinha acabado a anterior, um Sporting a querer
chegar à vantagem desde cedo. E acabaria por chegar após um lance de penalti
convertido por Neto. Na primeira tentativa Bárbara ainda defendeu, mas o VAR
interviu mostrando que Bárbara soltou os dois pés da linha antes de Neto bater
a bola. Na segunda tentativa, não perdoou.
Apesar
de mais um ou outro lance de perigo, tal como um excelente trabalho de Jacynta
a sair no drible a partir da direita e a rematar de esquerdo por cima, os
lances de perigo não chegaram em grande quantidade.
O Marítimo ainda começou a procurar responder, mas a defesa do Sporting não estava para facilitar. Borges foi buscar Laura Luís que seguia isolada e desarmou-a em deslize e ainda na ressaca ganhou em deslize a segunda bola a Érika. Telma ainda tentou remate de longe mas à figura e de livre direto igual.
Até final, Maísa com um belo lance pela direita cruzou para o segundo poste
onde Inês Gonçalves sozinha conseguiu falhar o alvo. Grande oportunidade que se
perdia!
Destaques
no Marítimo para a boa exibição de Paula Fernandes (não deu hipótese
pelo seu lado) e Nicole (tentou sempre ser solução para as suas colegas
e recuperou algumas bolas). Do lado do Sporting Borges (bom momento de
forma, excelente nas coberturas às suas colegas), Norheim (bem na saída
a jogar e defensivamente não concedeu veleidades a um adversário difícil), Jacynta
(foi o elemento mais desequilibrador da equipa), Brenda (a espaços
apareceu a ligar os setores com qualidade), Diana (inteligente a
perceber os movimentos certos, faltou o golo).
SC Braga 5-0 CA Ouriense
Jogo sem história.
O Braga a jogar em casa não deu hipótese a uma equipa de Ourém muito aquém do expectável. Um Braga com Miller de regresso ao centro da defesa e com Marau na esquerda, mantendo Baldwin como 6 e Carol e Meio Metro na equipa.
Um jogo que se resolveu logo na primeira parte. O Braga entrou forte à procura de marcar cedo para tranquilizar e seria isso que aconteceria.
O Ouriense saía a jogar, Baldwin no sítio certo a recuperar e a entregar,
Kehrer no apoio de Ana Rute que com um belo passe isola Meio-Metro e esta na
cara de Ana Rita Oliveira permite a defesa e na sobra Kehrer remata muito por
cima.
Adivinhava-se o golo e
rapidamente surgiu. Mylena com um grande trabalho na direita a tirar a defesa
da frente e cruzar de forma perfeita para Meio-Metro finalizar e abrir o
marcador da partida.
O Ouriense procurou responder através de um grande passe na direita para a desmarcação de Pinheiro que aos pés de Patrícia Morais permite a defesa.
Chegaria pouco depois, perto da meia hora, com o Braga a apanhar o Ouriense
desorganizado e a sair rápido no ataque pela esquerda. Meio-Metro em grande
velocidade foi solicitada pela esquerda e conduziu até à área onde cruzou de
esquerdo para Mylena finalizar com sucesso e marcar o segundo.
O jogo ficou mais
fácil e o resultado tendia a alargar. Até fim da primeira parte, chegaram ainda
o terceiro e o quarto. Grande passe de Tânia para a desmarcação pela frente da
central de Meio-Metro e esta isolada remata contra Ana Rita Oliveira, mas a bola
sobra para Carol e esta a não facilitar. O quarto golo surgiu pouco depois após
grande passe de Melissa para Mylena na direita e esta a cruzar a meia altura
para Kehrer que a dois toques deixa em Meio-Metro e esta amplia a vantagem para
4-0 ao intervalo.
Na segunda parte e já
com o jogo resolvido, o Braga não conseguiu encontrar o caminho para as
facilidades que eram visíveis em jogo.
Ana Rute rematou com
perigo por duas vezes. A primeira num remate de longe que após desvio de Ana
Rita Oliveira embateu na barra e assim foi evitado um grande golo. O segundo
através de um livre direto a uns 30 metros que passa por cima.
Carolina Mendes que entrou também testou a baliza de Ana Rita por duas vezes,
mas sem efeito.
O último golo surgiria
após um canto batido na direita que sobra para Ana Rute e esta não facilitou e
marcou o quinto da sua equipa.
Destaques do Ouriense
para as centrais Tiffany e Kelli (tentaram apagar vários fogos).
Do lado do Braga, Marau esteve ativa na esquerda, Baldwin
(importante a preencher o meio), Ana Rute (foi sempre o motor da equipa
e chegou à frente com facilidade para criar perigo), Mylena
(desequilibrou na direita) e Bia Meio-Metro (muito forte a atacar o
espaço e a criar perigo para o adversário).
SCU
Torreense 1-2 Damaiense
Duas equipas que se encontravam numa espiral menos positiva no campeonato e que procuravam urgentemente regressar às vitórias.
A equipa do Torreense (agora liderada por Gonçalo Nunes) com alterações na
equipa em relação à última jornada, apresentou-se com uma defesa a 4, entrando
Catarina Pereira para a lateral esquerda. Paloma regressou à sua posição de
origem jogando na frente de ataque.
A
equipa de Torres Vedras esboçou uma entrada forte, mas com pouca duração.
Rapidamente o Damaiense colocou a bola no chão e aproveitou o espaçamento entre
setores, jogando nas entrelinhas e isso criava dificuldades ao seu adversário.
Além disso, o Torreense tinha posses de bola muito curtas e perdia
sucessivamente a posse, também graças à pressão mais intensa da equipa da
Damaia, o que acabava por colocar o Torreense em algumas situações de
desequilíbrio e desposicionamento defensivo.
À chegada dos primeiros 20' Inês Matos entra dentro de área no lado direito com
bola controlada e Catarina Pereira acaba por derrubar a central. Na conversão,
Assucena inaugurou o marcador.
Pouco
depois, após cruzamento da direita de Lidiane, a bola apesar de ser cortada
fica dentro de área e Madalena passa para Marta Ferreira que no interior da
área remata para o segundo da partida.
O Damaiense continuava a dominar a partida e sentia-se a confiança na manutenção da bola. A equipa do Torreense sentiu o golo e só conseguia muito de vez em quando a partir das arrancadas de Janaína pela esquerda chegar à frente.
Só que estava mais próximo o Damaiense de chegar ao terceiro do que propriamente o Torreense de diminuir a vantagem do seu adversário. Rajaee após recuperação de bola progride e entrega no tempo correto para Lidiane, só que a avançada após ultrapassar a guarda-redes e só com a baliza pela frente, remata ao lado. Pouco depois ameaçou novamente o Damaiense após livre lateral cobrado por Cameirão diretamente à trave a bola sobra para Marta que remata para tirar tinta ao poste antes da bola sair.
Quando se sentia que o Damaiense poderia já ter uma vantagem mais dilatada,
Jassie numa bola que sobra para a entrada de área, remata à trave e não
consegue finalizar com sucesso.
A
segunda parte trouxe desde logo a entrada de Maria Ferreira para a partida. E
esta alteração ajudou a que toda a segunda parte fosse totalmente diferente. O
Torreense começou a pressionar com mais gente na frente (1-4-2-4) e a criar
muitas dificuldades ao Damaiense, que deixou de ter capacidade para manter a
bola e viu-se obrigado a esticar mais o seu jogo. Isto acabava por beneficiar o
Torreense que rapidamente chegou ao primeiro na partida.
Cruzamento com açúcar na direita de Paloma a rasgar a defesa e Janaína aparece ao segundo poste completamente solta para finalizar e marcar o primeiro da sua equipa.
O Torreense continuou logo a carregar e procurou chegar ao empate. Após uma má
saída a um canto, Adriana Rocha deixou a sua baliza descoberta e Walker
cabeceou para a baliza, mas Marta Ferreira vestiu a capa de herói e cortou de
cabeça em cima da linha. Logo de seguida novo canto e Adriana Rocha a sair
novamente mal e por pouco não se deu o empate novamente.
As
bolas que saíam dos pés de Maria Ferreira estavam a criar imenso perigo para a
baliza de Adriana Rocha.
O Torreense acabaria por ver a bola beijar as redes, mas o lance acabaria anulado. Bola cruzada de longe da esquerda e Maria Ferreira com um bom remate empatava a partida, mas encontrava se em fora de jogo e o golo seria anulado.
A partir daqui o jogo resfriou e o Damaiense conseguiu acalmar os ânimos. Os
lances de maior perigo vinham da direita e dos pés de Maria Ferreira. Perto do
final, a jovem craque serve Paloma na direita e esta cruza com muita qualidade
para o segundo poste onde Janaína tentou finalizar, mas a bola acabou por sair
por cima da baliza e o resultado não viria a sofrer mais alterações.
Destaques no Torreense para Walker (foi segurando o ataque contrário e revelou-se perigosa quando surgiu no ataque), Janaína (as melhores arrancadas surgiram do seu lado) e Paloma (grande assistência). Do lado do Damaiense, Assucena (importante com e sem bola no centro da defesa), Inês Matos (forte a aparecer nas bolas paradas), Rajaee (é o motor desta equipa) e Marta Ferreira (foi a desequilibradora da equipa e marcou um golo importante)
Valadares
Gaia FC 0-0 FC Famalicão
Bela partida
disputada em Gaia.
Apesar do nulo no
marcador, as duas equipas competiram bastante por outro resultado. A equipa
agora comandada por Rui Baptista apresentou-se num 1-4-3-3 despachando Mirón e
Regina no meio-campo, dando outra dinâmica que tem faltado no miolo.
O Valadares foi
procurando controlar o jogo, mas sentiu algumas dificuldades em manter a bola
por momentos mais largos. A equipa viu as suas laterais muito amarradas e isso
acabou por prejudicar a dinâmica ofensiva da equipa.
Os lances
capitais da primeira parte são os dois penaltis defendidos por Seppi. O
primeiro após cruzamento da direita em que Parker tem uma abordagem incorreta
colocando o braço demasiado levantado e atingindo a bola dessa forma. Brasil
tentou converter, mas permitiu a defesa. O segundo penalti acaba por surgir
após falta de Opal sobre Vanessa e a mesma viria a tentar a conversão, mas
bateu para o mesmo lado e Seppi adivinhou.
O Valadares ia reagindo com desequilíbrios de Cris e Rita Dias, mas sem efeitos práticos. Barboz tentou pegar no jogo e foi muito castigada com faltas no primeiro tempo, no entanto, era de si que saíam os melhores passes no jogo.
O início de segunda parte trouxe um Valadares mais
acutilante e a tentar chegar ao golo, mas sem conseguir acertar na baliza. Logo
no início da segunda parte Sauvé cruzou para Malu, mas esta remata ao lado.
Pouco depois, Barboz a dar novamente em Sauvé na esquerda e esta cruza, só que
a guardiã do Famalicão socou para a entrada da área e Cris sozinha mandou por
cima.
Quase a terminar
a melhor ocasião. Sauvé mete em Barboz, esta prepara bem e remata de esquerdo à
entrada da área, onde Gabi com uma bela estirada defende por cima.
Destaques no
Famalicão para Infante (secou por completo Malu), Mirón (importante
na dinâmica no centro do terreno) e Betinha (foi a partir de si que
surgiram os melhores lances). Do lado do Valadares, Sauvé (assumiu-se no
corredor na segunda parte e desequilibrou), Rita Dias e Cris (tentaram
desbloquear, mas foram pouco acompanhadas no corredor) e Barboz (excelente
momento de forma, é claramente o motor da equipa).
11 DA JORNADA:
MVP DA JORNADA:
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