O que são o “Recurso” e o “Processo” no Futebol? De que forma esses conceitos interferem na qualidade do jogo praticado pelas equipas? Qual dos dois pesa mais para a notoriedade do Treinador? Haverá certamente mais do que uma explicação para cada uma das concepções, dependendo do ponto de vista de quem analisa.
O “Processo” é o conceito que em Futebol nos remete para a componente do treino. Para os sistemas e planos criados, adoptados e adaptados pelos Treinadores em cada dia de treino. Cada Treinador tem o seu Processo e a sua forma de trabalhar os atletas para que no dia de jogo os atletas sigam as suas ideias e consigam alcançar o sucesso.
O “Recurso” é tudo aquilo que o Treinador tem à sua disposição, desde as condições e material de treino, à organização do clube, e mais importante, os próprios jogadores que tem à sua disposição.
O “Recurso” é tudo aquilo que o Treinador tem à sua disposição, desde as condições e material de treino, à organização do clube, e mais importante, os próprios jogadores que tem à sua disposição.
Todos os Treinadores procuram equipas com os melhores recursos: melhores instalações, melhores dirigentes, melhor staff, melhor equipamento e, acima de tudo, os melhores executantes para o seu Processo de Treino. O Treinador sabe que reunidos estes dois conceitos estará mais perto do sucesso.
Outra questão, de resposta mais difícil, é se a apreciação de um Treinador tem em conta esta dicotomia de "Recursos+Processos" ou se assenta maioritariamente no maior barómetro do sucesso desportivo: as vitórias! Como valorizar o Treinador que com poucos recursos obtém bons resultados (mesmo que estes não representem sempre vitórias)?
O Treinador do Rio Ave, Luís Castro, é sem dúvida um caso a destacar. Com um plantel que teve um mau desempenho no início da época (tendo inclusive mudado de Treinador), o novo líder conseguiu colocar a equipa a jogar um futebol apoiado, um futebol positivo (como muitos lhe chamam) e com vitórias.
Nem sempre podemos extrapolar um bom trabalho (e será sempre assim noutros projectos), mas há que valorizar ainda mais quem o faz de forma repetida e consistente, pois significa que certamente terá qualidade.
Temos, no entanto, "a outra face da moeda": Treinadores que conseguem ganhar muitos jogos com um Processo mais fraco, mas que têm bons recursos; e outros que embora executem óptimos Processos não obtêm sucesso desportivo (vitórias) por causa dos fracos recursos de que dispõem! É importante haver um equilíbrio entre a qualidade do Treinador (de bons processos) com os recursos colocados à sua disposição, caso contrário, nos momentos de maior grau de dificuldade, algo poderá falhar.
Outra questão, de resposta mais difícil, é se a apreciação de um Treinador tem em conta esta dicotomia de "Recursos+Processos" ou se assenta maioritariamente no maior barómetro do sucesso desportivo: as vitórias! Como valorizar o Treinador que com poucos recursos obtém bons resultados (mesmo que estes não representem sempre vitórias)?
O Treinador do Rio Ave, Luís Castro, é sem dúvida um caso a destacar. Com um plantel que teve um mau desempenho no início da época (tendo inclusive mudado de Treinador), o novo líder conseguiu colocar a equipa a jogar um futebol apoiado, um futebol positivo (como muitos lhe chamam) e com vitórias.
Nem sempre podemos extrapolar um bom trabalho (e será sempre assim noutros projectos), mas há que valorizar ainda mais quem o faz de forma repetida e consistente, pois significa que certamente terá qualidade.
Temos, no entanto, "a outra face da moeda": Treinadores que conseguem ganhar muitos jogos com um Processo mais fraco, mas que têm bons recursos; e outros que embora executem óptimos Processos não obtêm sucesso desportivo (vitórias) por causa dos fracos recursos de que dispõem! É importante haver um equilíbrio entre a qualidade do Treinador (de bons processos) com os recursos colocados à sua disposição, caso contrário, nos momentos de maior grau de dificuldade, algo poderá falhar.
Nesta altura do ano alguns campeonatos já se encontram definidos ou sentenciados. A próxima época, mesmo antes de começarem as jornadas, vão iniciar com as habituais promessas, dos mesmos do costume, com os “projectos de subida”.
Não chega só querer! Querer todos querem para todas as suas equipas. A diferença é como esse objectivo passa da teoria para a prática… investimento em recursos e também num Treinador que tenha bons processos!
Não chega só querer! Querer todos querem para todas as suas equipas. A diferença é como esse objectivo passa da teoria para a prática… investimento em recursos e também num Treinador que tenha bons processos!
Rui Gomes
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